Programa 77
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Abertura
Iniciamos nosso programa Navegando pela Bíblia e neste programa estaremos estudando o livro de Levíticos dos capítulos 13 a 18.
O tema deste programa é Um perigo invisível, tomando precauções como um cirurgião que se apresenta a operar
Esta preparado com bloco e caneta, então espere mais um pouquinho e voltamos já
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Retornamos e vamos continuar o estudo do livro de Levíticos
Durante muitos anos a cirurgia foi um ultimo recurso, um recurso desesperado ao que recorriam somente os enfermos desajuizados.Os cirurgiões nada sabiam dos germes. Sem lavar-se previamente, colocavam a roupa que usavam para as operações, geralmente algum terno velho endurecido pelo sangue e o pus de numerosas operações anteriores.
Tomavam o bisturi, que havia sido "limpado" com algum pano velho depois da ultima operação e se colocavam a operar. A metade dos operados morriam.
Vários pioneiros descobriram as técnicas corretas para a esterilização. Porem, cada um deles foi criticado e humilhado por seus colegas. Em deles, o professor Samuel Semmelweis, descobriu que se os doutores lavassem as mãos, a taxa de mortalidade diminuía drasticamente nas salas de maternidade.Porem os colegas de Semmelweis se opuseram energicamente e ainda que lutou a favor pela lavagem das mãos durante toda a sua vida, morreu sem ver que suas ideias tiveram exito.
Porque tanta demora?
A que se deve que os doutores foram tao relutantes a adotar as técnicas de esterilização? A resposta é simples, é porque não haviam descoberto os germes. Os médicos não podiam ver, e os reformadores como Semmelweis não podia mostrar-lhes, nenhuma razão porque lavar-se a mãos causaria alguma diferença.
Mais tarde, Louis Pasteur descobriu micro-organismos debaixo de seu microscópio. Então, os processos de esterilização começaram a ter sentido, livraram da batalha contra os germes. Ainda assim, cada reforma, desde as luvas de borracha ate as mascara de gazes, somente foi aceita com relutância e oposição considerável.
É como se os médicos tivessem dificuldade para recordar que algo invisível podia ser tão mortal. Fizeram falta 50 anos de educação e de reformas constantes antes que a "Técnica da esterilização" chegar a ser um item de rotina da cirurgia e para que os germes se convertessem em algo real para a maior parte dos médicos.
Porque tantas regras?
O que os germes são para o cirurgião a imundícia é para Levíticos. Os capítulos 11 a 15 descrevem precauções elaboradas, que animais evitar e como tratar enfermidades da pele que eram imundas, roupas ou paredes humidecidas e emissões corporais.
Os eruditos assinalam que muitas regras sobre oque é limpo e do imundo tem um fundo de bons hábitos de saúde, como é o caso da regra que obriga a por em quarentena uma pessoa que tenha uma enfermidade infecciosa ou a proibição contra comer carne de porco (que tem muitos parasitas).
Outros dizem que as leis dietéticas tinham a intensão de manter os isralitas longe de seus vizinhos. Os porcos ocupavam um lugar de destaque no culto cananeu, por tanto, os israelitas não podiam comer-los. Um padrão dietético divergente evitaria que ambos grupos se mesclassem socialmente, ja que a comida haviam sido sempre parte da hospitalidade do Oriente Médio.
Há também alguns entendidos que as regras quanto a impureza simplesmente se ajustavam ao que os israelitas intuitivamente consideravam correto. Deus reforça um sentido natural de repugnância contra os insetos que arrastavam, as aves de caça, as emissões corporais e as enfermidades da pele.
O costume de ser cuidadoso
Todas essas explicações tem seu mérito, porem no fundo destas nações sobre a limpeza e a impureza está o elemento religioso. Ficar contaminado pelo impuro não era algo perigoso nem malvado. Na realidade, cada um podia evita-lo. Praticamente todo o mundo chegava a ser impuro em algum momento e necessitava passar pelo processo de purificação. Porem, ninguém podia adorar a Deus no Tabernáculo ainda sendo impuro, muito menos trazer algo impuro diante da presença de Deus.
Sua santidade o destruiria, e também a que tivera trazido (Levítico 15:31).
Entendemos então que Levíticos ensina o povo de Deus a limpar suas vidas com o mesmo cuidado que os cirurgiões se ocupam da esterilização. Os israelitas deviam desenvolver o habito de ser cuidadosos, ainda pelo caso das coisas que não podiam ver nem sentir. Deviam pensar em preparar-se antes de ir encontrar-se com Deus e não fazer simplesmente oque lhes parecia correto.
Não se tratava de como eles se sentiam próximos de Deus, assim como nada importa como al cirurgião se sente sobre os germes. Haviam padrões absolutos que declaravam que coisas lhe seriam aceitáveis a um Deus que é perfeitamente puro, absoluto e imutável. Assim como os cirurgiões tiveram que lutar para tomar seriamente aos germes, do mesmo modo o povo de Deus deveria aprender a purificar-se para Deus.
Tocando o impuro
As regras de impureza que encontramos em Levíticos estão agora fora de moda por causa da declaração de Jesus de que todas as coisas são limpas ( Marcos 7:19 , veja também Atos 10:9 a 16). Porem os princípios que há detrás destas regras seguem sendo validas. Ainda hoje ninguém pode aproximar-se de Deus descuidadosamente.
Cada pessoa deve examinar sua vida cuidadosamente para assegurar-se que a pureza de Deus não seja violada. Até a chegada de Jesus, a disseminação lenta da imundícia parecia irreversível. Alguém podia evitar-la mas não podia eliminar-la. O contato com qualquer coisa impura fazia com que essa pessoa se tornasse impura. Naturalmente certas enfermidades, em especial a lepra, eram duas vezes mais malditas, eram as vezes perigosas e imundas. Alguém se manteria absolutamente distanciado da lepra.
E logo sucedeu que Jesus tocou a um homem leproso e este ficou limpo. Jesus se deixou tocar por uma mulher que padecia de fluxo de sangue (Marcos 5:25) e ela foi curada. Pela primeira vez era a pureza que disseminava ao invés da imundícia. As regras de Levítico dizem como evitar a imundícia. Porem o contato com Jesus purifica convertendo o imundo em puro.
Um pergunta vital
Suponhamos que o pecado fosse visível, que penas manchas verdes aparecessem sobre a pele. Você pensaria que ajudaria as pessoas a tomar o pecado como algo mais serio?
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Vamos continuar o estudo do livro de Leviticos.
No capitulo 12 verso 8 o tema muda para "Para os pobres"
Esta oferenda alternativa fazia possivel que as mulheres pudessem cumprir seu dever para com Deus. Maria ofereceu uma oferenda tal depois do nascimento de Jesus (Lucas 2:24), uma dedicação de que a familia de Jesus era de poucos recursos.
No capitulo 14 verso 7 o tema muda para "Um passaro liberado".
Só fazia difícil determinar os significados simbólicos de todos os detalhes desta cerimonia para limpar as enfermidades da pele. A maioria dos estudiosos sugerem que o pássaro que era sacrificado representava a purificação mediante ao sacrifício, em tanto que o pássaro liberado representava a nova liberdade depois de uma longa quarentena.
Quando Jesus curou aos leprosos (mateus 8:4) lhes disse que seguissem essas instruções.
No capitulo 16 verso 20 0 tema muda para "O Bode expiatório"
A expressão "bode expiatório"( um bode macho que era enviado ao deserto) se refere a alguém que carrega as culpas alheias sem ter culpas próprias. Essa expressão capta a essência deste cerimonial crucial, a que um bode macho carregava simbolicamente com todos os pecados de Israel e era deixado no deserto. Hoje em dia esta expressão se usa para com qualquer que carrega a culpa dos outros que fizeram.
No capitulo 17 verso 10 o tema muda para Kosher
Kasher é uma palavra judaica que reflete as leis dietéticas , entre as quais figura, a proibição de comer qualquer tipo de carne cujo sangue não tenha sido devidamente esvaziada. O sangue, que representa a vida dos animais vivos, era para fazer expiação pelos pecados. É por essa razão que o sangue de Jesus, que representa sua morte, tem significado especial para os cristãos. É o sangue do sacrifício final e definitivo pelo pecado.
Os primeiros cristãos discutiam sobre a lei mosaica se devia exigir dos judeus que aceitassem a fé cristã (Atos 15). Dos quatro requisitos que se aceitaram, dois foram kasher, ou seja, proibição ritual dietética.
No capitulo 18 verso 21 o tema muda para "O sacrifício ritual de crianças e o sexo"
Esta advertência do sacrifício de crianças (repetida e ampliada no capitulo 20 verso 1 a 5)parece fora de lugar em meio de um capitulo com regras sobre o sexo. No entanto, para os israelitas estes temas estavam relacionados> seus vizinhos, que sacrificavam seus filhos como parte de sua religião, também praticavam a prostituição como rito religioso. Para eles o sexo era uma forma de se colocar em contato com seus deuses.
As advertências de Deus de contra a diversos costumes sexuais começam e terminam com advertência sobre a necessidade de conduzir-se de forma diferente a estes vizinhos.
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Agora vamos seguir a nossas considerações finais
comentário livre
Fechamento
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