Programa 80
Abertura
Iniciamos nosso programa Navegando pela Bíblia e neste programa estaremos estudando o livro de Números dos capítulos 24 a 36.
O tema deste programa é De que lado esta Balaão? Um profeta rebelde, um asno que fala e um rei furioso
Esta preparado com bloco e caneta, então espere mais um pouquinho e voltamos já
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Retornamos e vamos continuar o estudo do livro de Números
Números 22:24 nos traz uma das historias mais extraordinárias de toda a bíblia. Apresenta um asno que fala em hebraico perfeito e que demonstra ter mais percepção que um profeta. Um homem está no centro do relato, um personagem misterioso que chama-se Balaão.
Evidentemente, Balaão era algo assim como o mago profissional de algum clã nômade similar aos ciganos. Sua reputação era impressionante aos reis próximos, alarmados pela presença dos israelitas, o contataram para que utilizara sua magia e pusera os deuses em favor deles.
Aluga-se um profeta
Números nos da suficiente detalhes como para pintar um relato colorido e dramático. No entanto, Balaão permanece envolto em uma nuvem de mistérios. Fica bem claro que Deus decidiu falar através dele; comunicou-se diretamente com Balaão sete vezes.
É igualmente evidente que Balaão resultou ser um profeta resistente; sujeito as ambições e a um suborno generoso. Ainda seu próprio asno o repreendeu, é o único relato bíblico em que aparece um animal falante. E um anjo dedicado a louvores, porem não sobre Balaão senão sobre seu asno.
Balaão faz sua aparição em uma ocasião solene orquestrada para maldizermos israelitas, porem ao invés de faze-lo pronunciou bençãos sobre eles e maldições sobre seus inimigos. Pronunciou quatro mensagens que causaram grande revolta, porem que foram muito diferentes do que seu empregador queria ouvir.
Porque maldizer eu ao que Deus não maldiz? perguntou Balaão (23:8). Suas profecias magnificas brilham em meio de ironia cósmica. Balaão se mostrou cada vez mais ousado, passando de ser um mero feiticeiro a ser um profeta firme.
O Profeta traidor?
Números 22:24 apresenta Balaão como um aparente convertido. Tragicamente, as trocas operados nele foram somente temporais. A próxima vez em que Balaão aparece o faz como vitima fatal de uma correria israelita. As condensações claras que aparecem em 2 Pedro 2:15, Judas 11 e Apocalipse 2:14 indicam que Balaão rapidamente regressou a seus costumes traidores.
Ao não poder manipular a Deus dos israelitas de acordo com seus próprios propósitos, intentou manipular aos israelitas mesmos. Convenceu a outras nações para que os que seduziram com sexo e com a adoração de deuses falsos. Sua atividade resultou na morte de 24.000 pessoas (24:9). Alguns tem chamado Balaão, o Judas do Antigo Testamento, e há certos paralelos facilmente discernível.
Ambos chegaram o suficiente próximo da verdade como para aparecer sinceros e fieis. Durante certo tempo ambos serviram ao Deus verdadeiro. Porem, motivados pela ambição e a avareza, renunciaram a Deus e se voltaram contra, com resultados catastróficos.
Parte de uma batalha maior
Sete livros da Bíblia se referem a Balaão. A importância que se concede a esta historia da a entender que a mesma representava um feito chave na relação dos israelitas para com as culturas pagãs. Os israelitas estavam a ponto de entrar a uma terra em que a magia e a feitiçaria se usavam como armas nacionais. Em um golpe irônico, Deus escolheu uma voz que era a vez do mago e pagão. Por seu intermédio Deus repreendeu a estas nações e a seus deuses.
Uma pergunta vital
Tem sido você usado por Deus alguma vez a pensar em sua própria renuncia?
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Vamos continuar o estudo do livro de Números com os capítulos que estamos estudando.
No capitulo 24 verso 17 o tema muda para A profecia de Balaão
Esta predição feita por Balaão se cumpriu durante o reinado do rei Davi, quem apertou as nações de Moab e Edom (2 Samuel 8:2 e 14)
No capitulo 26 verso 51 o tema muda para A recontagem
Os dois censos de Números ( No capitulo 1 e este) se apresentam como dois livros menores que assinalam o esperançoso principio e o trágico fim de grande numero de israelitas em marcha para sua liberdade. Depois de 40 anos, ao totais eram quase iguais, 600.000 homens, porem somente dois dos peregrinos originais cruzaram o rio Jordão. A nação se renovou como um corpo humano, que conserva sua aparência porem recolocada todas suas células a cada certa quantidade de anos.
No capitulo 29 verso 1 o tema muda para Interrupções no relato
Números interrompe seu relato cada tanto para incluir listas de mandamentos e ritos, tais como desta seção, que se encontra nos capítulos 28 a 30. Geralmente, este material tem a ver com que o que procede e segue. As instruções não eram novas, porem Deus viu a necessidade de repara-las quando a nação estava a ponto de entrar na terra prometida.
No capitulo 31 verso 19 o tema muda para Cirurgia divina
Você tem visto alguma vez alguma aparição em algum hospital? Muita gente desmaia ao ver o sangue. A cirurgia tem um aspecto terrível. Algo assim sucedeu com as guerras de Israel. Foram pessoas. porem foram a forma em que Deus tirou influencias pecaminosas da nação de Israel. Em casos de enfermidades espirituais e físicas, as vezes se faz necessário cortar. Porem a ação de matar não era passada por alto, ainda os heróis de guerra tinham que passar o processo de purificação.
No capitulo 32 verso 22 o tema muda para Problemas adiante
Segundo Josué 32 verso 1 a 6, as duas tribos e meia cumpriram sua promessa de lutar junto com as outras. A terra que escolheram era atrativa, com pastagens placidas, lugares amplos com abundante pasto e grandes bosques. No entanto, seu assentamento resultou difícil. Ao não ter fronteiras naturais, estava exposto ao ataque dos inimigos e a uma fácil infiltração.
No capitulo 33 versos 50 a 56 o tema muda para advertências finais.
Imediatamente antes do dramático ingresso a terra prometida, Deus fez uma declaração clara de suas prioridades e uma advertência do que sucedera se os israelitas não obedecessem. Suas palavras voltariam algum dia, a persegui-los, ya que não cumpriram completamente nenhuma de suas ordens.
No capitulo 35 verso 6 o tema muda para Controlando as disputas de sangue
Ainda hoje em dia tribos nômades seguem seus princípios de disputas de sangue. Se uma pessoa é culpada, ainda em caso de acidente, da morte de outra pessoa, um parente da vitima pode a sua vez ao homicida ou como substituto ou um dos parentes mesmos. As cidades de refugio significaram um controle desta pratica, fazendo lugar a possibilidade de homicídio involuntário. A assembleia julgava se a morte havia sido acidental ou intencional.
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Agora vamos a nossas considerações finais
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Fechamento
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